15 junho 2018

               

                   Já que você fica triste e sublima

                        Sobe, Ascende e cria

                      A mim, a inércia é inerente

                      Em crises, sempre presente

                        Sai de dentro e aflora

                    Da de caras com o mundo de fora

                     Não é indiferença, é presença

                Sai de dentro, digo, fisiologicamente
  
                        Metabolizo o pensamento

          Não é dito, muito menos escrito, sem dúvidas sentido

                        E vai embora com o vento


31 dezembro 2016



Era o sábado de natal, eu havia acordado com uma agonia na garganta, cuja intensidade aumentou no decorrer do dia até que no principio da noite já tocava os limites do suportável. Mas o que mais me oprimia eram os pensamentos que me ocorriam. Isolado das comemorações dos homens, levado pela embriagues suave de algumas doses, eu divagava sobre o tempo pretérito e o presente, todo o nosso mundo e o meu mundo particular, e muito do que eu via só aumentava meu desespero e desgosto. 

09 agosto 2016


05 julho 2016


Considero este o meu primeiro texto, quando sentei para escrever algo meu e apenas meu. Apesar de ser inferior aos atuais, tenho um grande carinho por ele e espero que gostem ainda assim.

08 maio 2016


Há um ano escrevia "Casa". De lá pra cá, minha escrita e muita coisa mudou - males da adolescência. Entretanto, os significados dessas que já são "velhas" palavras, de nada perderam seu significado. 

17 abril 2016


Ser Isentão

03 abril 2016



A Perdição da Cavalaria
- Epopeia não métrica -

10 março 2016





O humano está em constante ação, isto é, está sempre interagindo com o meio em que está inserido, sempre se submetendo conscientemente a pequenos ou grandes deveres, às responsabilidades profissionais ou acadêmicas, preso aos horários e atormentados por preocupações consequentes de tudo isso; tudo o que o homem escolhe fazer, inevitavelmente, irá direcionar a sua ação; também agindo ele intervém e cria aquilo que direciona a sua ação, e com isso ele se constrói e passa por toda a sua vida. É impossível negar: o homem e sua vida são frutos da própria ação; isto é, o homem existe agindo, sua existência se constrói na medida em que exerce sua ação, parte sempre de seu modo de agir. Mas como age o homem?Atualmente, dificilmente encontraremos alguém cuja rotina (isto é, a ação diária) diverge do que a moral vigente nos ensinou a considerar o adequado de um bom cidadão: acordar cedo, pegar o maldito transporte público lotado ou o trânsito matutino, frequentar a faculdade para ter um futuro, trabalho, voltar para a casa, estudar e dormir; nos fins de semana, aliviar as tensões – e preencher os curtos intervalos com as redes sociais. É difícil imaginar como que os muitos que se prendem a este modelo morno e pré-fabricado se sentem satisfeitos e dizem aproveitar a vida. Mas como saber realmente como viver? O que garante que os pontos dos quais parte minha ação são válidos, adequados ou corretos? O que define o que é correto ou bom para a vida? Num mundo onde as crenças, as ideias e as palavras são relativas, onde a sociedade, as instituições e nossa própria família atuam brutalmente sobre nós, sempre nos empurrando a Ser alguma coisa considerada certa e não outra, a Ser de determinada maneira e não de outra, parece impossível encontrar resposta satisfatórias para estas perguntas.

06 março 2016



Arte por Gustavo Santos

18 fevereiro 2016


Devaneios Metalinguísticos

01 fevereiro 2016


Cavalheiro Desconhecido

23 janeiro 2016


Uma reflexão sobre a vida e seus significados dentro de uma imaginativa analogia moderna

20 janeiro 2016


Júpiter

16 janeiro 2016


Um projeto de literatura patológica

14 janeiro 2016

07 janeiro 2016


Os Oito Odiados - Crítica com e sem spoilers

05 janeiro 2016

Devaneios de Cinema #1 - O Despertar da Força ou de um novo Cinema?


02 janeiro 2016


Coração Sentimental
- Poema completo -

28 dezembro 2015



26 dezembro 2015



Melhores leituras - 2015 -

Todos as anos passamos os olhos em inúmeras leituras, entretanto, há sempre aquelas que se sobressaem e marcam muito mais com seus significados e profundidades.

22 dezembro 2015


Abelha

Não me provoque
Pelos gregos
Por toda a relutância que eu me implore
Pelo aroma a fragrância que te envolve

19 dezembro 2015


Foi um daqueles dias...

15 dezembro 2015

Talea - Diálogo filosófico

Talea, palavra de origem italiana, que quer dizer "corte". Trata-se, na verdade, de um tipo de licor Amaretto, muito pretigiado na Itália. Esse é um diálogo entre dois homens sábios e desocupados

13 dezembro 2015



Olá, leitores.

Resolvi compartilhar com vocês algo que me acompanha todos os dias, quase o tempo todo: A música.

11 dezembro 2015

É dezembro
   
Não importa o quanto tentemos nos convencer de que somos fortes; em certas épocas do ano,
parece impossível lutar contra o funesto efeito do tempo. Os dias parecem mais pesados sobre nossas
costas, e constantemente nos vemos mergulhados em alguma lembrança distante, perdidos entre pessoas que há muito deixaram de fazer parte de nossas vidas, em sentimentos que há eras deixaram de nos habitar o peito; lembranças que, embora boas, nos causam determinado grau de sofrimento.

Nas ruas, nas praças, no asfalto morno, na luz pálida das estações, entre os rostos desconhecidos dos transeuntes: uma estranha melancolia paira sobre todas as coisas; lemos saudades em cada canto, em cada parede, em cada poste, em cada cenário de vivências passadas, e temos medo; temos medo da próxima esquina, da próxima memória que nos pegará de costas, desprevenidos.

Jogadas as cartas na mesa, é difícil escolher quais recordações levaremos ou não para o ano seguinte, ao mesmo tempo em que nos arrependemos amargamente de certas coisas de outros tempos; não de nossos atos, mas da ausência deles – do que deixamos de fazer por nós mesmos. Não podemos negar: Aqueles que fomos um dia são os estranhos mais capazes de nos humilhar, de nos decepcionar.   

Pela noite, a temperatura é agradável, as árvores brilham enfeitadas e os casais caminham de mãos dadas pelas calçadas do centro, vendo as luzes de natal; sentem-se felizes, sentem-se plenos, infinitos: curam-se dos acessos nostálgicos característicos deste período. E também pelos bares, nos shoppings, nos lares, na presença dos outros, na união com o outro; sedentos pela próxima dose, pela próxima foto : cada um foge à sua maneira de suas angústias. Mas agora, neste exato momento, não há noite libertina que me contente, não há os outros nem fugas; há apenas este céu alaranjado enterrando mais uma tarde tristonha em feixes disformes através de minha janela, e o putrefato aroma dos dias já idos correndo-me a narina. Com efeito, se meus sentidos não me enganam, se estas coisas todas forem mesmas reais, então tudo indica que caímos em dezembro – quando o ano se desfaz em luzes e memórias.

06 dezembro 2015


Olá! É o primeiro cumprimento de muitos outros que faremos ao longo do tempo neste projeto que, apesar de ser um hobbie a todos nós, será tocado com profissionalismo, apresentando um trabalho de qualidade dentro de nossa vasta proposta.